quando lhe disse
para melhorar
seu poder
de síntese
não era
para ficar
calada
por tanto
tempo
quando lhe disse
para improvisar
a vida
não era
para fazer
jazz
na
língua
alheia
quando lhe disse
que o céu
era
o
limite
não era
para você
ter me
abandonado
no
umbral
da
sua
ausência
quando lhe disse
que tomaria
cicuta
só queria
sua
atenção
quando lhe disse
adeus
só
queria
que
você
dissesse
NÃO
Nada como um verso, após o desprezo do universo. Parece que foste lambido por um limão. Nada para baixo, até apanhares o verso, retira-o da condição líquida e leva-o a passear de comboio. Se aparecer uma versa, deixa-os interagir. Se nascer um versículo, alimenta-o. Não o deixes ler Murakami, é depressivo e isso cola-se. Belisca-te quando leres surpresas. Certifica-te sempre que estás vivo. E nunca te esqueças de respirar. 🙂
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Taí um comentário bem melhor que a publicação.
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