sempre é assim
tão difícil
de diferenciar
raízes
de
codependência
pois
quem
jura
paixão
torna-se
um caldo
raso
que
rechaça
o
interesse
quem
nos
fascina
nos
reprime
e nos
judia
como
cachaça
em dia
quente
o amor
arde
como
o poeta
no
inferno
é como
estourar
bolhas
de
queimaduras
na pele
insana
e o que
era
pra ser
santo
vira
sádico
e o que
era
pra ser
puro
vira
fálico
amar
é
estigma
recorrente
que
precede
a vontade
mórbida
de ansiar
pelo
fim