A verdade nunca te libertará
A liberdade não é verdadeira
Enquanto falho no caminho
A mão esquerda falha comigo
O pódio não me pertence
Nem o seio da morena
Minha escrita é mal quista
Minha mente apenas treina
Para um dia escrever versos bons
Que te convençam a vir pra perto
O sono não vem quando quero
À meia noite me sinto desperto
Não é desespero ainda
Sinto cheiro de fumaça
Se eu fosse vinho seria bom
Mas meu porre é de cachaça
Digo adeus às palavras e me deito
Esqueço de todos os meus delitos
Como homem mais que imperfeito
Vou sonhar com monolitos