quando
me baixa
o temor
da
ausência
busco
a
zona
busco
o
conforto
da
loucura
sazonal
busco
a
lona
busco
ser
impaciente
terminal
andar
com
gente
cafona
andar
com
gente
do
mau
indiferente
ao relento
do delírio
de mais uma
de mais mil
e depois
parar
o trem
acelerado
com
rivotril
e
após
estar
entretido
com o
barulho
que me
parte
em
fragmentos
irreconciliáveis
evitar
a
todo custo
o primeiro
sol
da
manhã
o primeiro
princípio
de razão
que me
traga
ao
remorso
de
ter
que
me despedir
da lua
deleitosa
e descer
em alta
velocidade
do céu
cheio
de feridas
abertas
cheio
de
nadas
retumbantes
me
negando
no espelho
virando
inimigo
mortal
do meu
deus
do meu
diabo
e do
meu
travesseiro